Cheguei ao tempo de viver sem crer na vida
e de encarar qualquer a paixão como cicuta
e tornar a minha alegria em diminuta
em força da dor maior bem mais sofrida
doeu a ausência do amor da alma querida,
pois sei que amar o amor em mim é coisa inata
de sorte que quando alguma flor desata
minha alma desintegra oferecida
mas, em virtude de viver mil desventuras,
de deixar-me desmanchar em tais agruras
cicatrizei-me de sangrar essa ferida.
se teu sorriso não tivesse essa candura
e teu olhar não me abraçasse com ternura
eu viveria só, demasiado só, bonita.
ainda bem que posso te dá esse sorriso sempre :)
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