quarta-feira, 27 de outubro de 2010
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
Você bem sabe.
domingo, 24 de outubro de 2010
Canto
Quase isso
Eu acho que a gente tem tudo que precisa pra ser feliz
Eu acho que tendo teu sorriso nunca mais paro de sorrir
Eu acho acho que te dando meu sonho e uma rede pra balançar
É fácil que com mais alguns beijos nunca mais queira levantar … eu acho...
mas é certo que, talvez, pode ser... não que eu saiba te dizer
mas é certeza, eu acho, que é fato essa tristeza sem você
no vão das horas que passei pra encontrar o teu olhar
tinha me esquecido com é bom se apaixonar
Eu acho que quase posso estar bem certo disso
teu laço foi que me fez pular no precipício
talvez, eu possa afirmar ou pense nisso
que eu declaro que te amo ou quase isso
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
Teu poema
Quero cuspir um poema feio
uns versos sem forma, sem cheiro
que me deixe com gosto de sangue
recitado fugindo entre os dentes
sem rima, sem graça, sem cor
sem falar de paixão recolhida
ou amor puro correspondido.
Qualquer coisa que cause um assombro,
seja um tapa, um tiro, um responso
desse pejo que tenho da vida
que se segue em padrão programado
sem sabor, sem frescor, novidade
mergulhada numa regra fácil
sem pensar, sem amar, muito pálida
suja, doente, hipócrita, triste.
Quero fazer um poema intragável
sifilítico, anêmico, mediocre
com uns três clichês repetidos
emorragicamente nocivo
um poema de métrica torta
pixado no muro do hospício
delével, efêmero, perecível
O qual só comparo com a vida
que é inerte, indolente, insolúvel
escrava em dodecassílabos
sem saber declamar um soneto.
Vida que páera aérea sobre o limbo
demente,vaga, burra, apática
de qualquer motivo alienado
sem saber do amor nem amar.
Quero cuspir um poema feio
raso, magro, careca, surdo
burro, rezando um rosário banguela...
Quero fazer um poema absurdo,
um poema igual a essa tua vidinha.
Nem sempre acontece.
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
Soneto bonito
Cheguei ao tempo de viver sem crer na vida
e de encarar qualquer a paixão como cicuta
e tornar a minha alegria em diminuta
em força da dor maior bem mais sofrida
doeu a ausência do amor da alma querida,
pois sei que amar o amor em mim é coisa inata
de sorte que quando alguma flor desata
minha alma desintegra oferecida
mas, em virtude de viver mil desventuras,
de deixar-me desmanchar em tais agruras
cicatrizei-me de sangrar essa ferida.
se teu sorriso não tivesse essa candura
e teu olhar não me abraçasse com ternura
eu viveria só, demasiado só, bonita.