quarta-feira, 30 de julho de 2008

Casa verde


Moça, eu caminhava bem tranqüilo,
Eu não pensava em nada disso
Até você me aparecer
Agora o meu sono anda atrasado
Minha mente agitada
Matutando sem parar

Quem sabe saberei saber seu sonho
Sacudindo sal na vida
E salvando seu coração
Pensando bem eu nunca tive
Medo de pular muro de farpa
Nem tentar matar dragão.

Mas, eu te confesso
Que eu tive medo
Quando desligado
Eu caminhava por ai
Medo de não ter o que sonhar
De não ter o que tentar
De não ter pra quem sorrir.

Moça, eu te digo com certeza
Que você me faz sorrir
Por toda vez que penso em ti
e penso nessa voz atrapalhada,
Nessa tua gargalhada,
Nas bochechas em carmim.

Se Deus me desse a audácia
De tentar adivinhar o que tu tens
No fundo do teu coração
Te juro, eu tramaria algo simples:
Faria uma casa verde
E te roubava para mim.

Mas quando eu descobrir de fato
O que Ele quis fazer
Cruzando os passos
Do meu rumo com o teu
Não vou precisar mais te roubar
Sei que Ele vai me dar
O melhor que tens pra mim.

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